sábado, junho 10, 2006

Centro Hospitalar de Trás Os Montes e Alto Douro/ Lamego

Como noticiou a RDS Lamego 94 Fm em 31 de Maio o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes e os autarcas do Douro Sul foram chamados ao Ministério da Saúde, para lhes ser apresentado o programa funcional que há-de guiar o concurso público para a obra do novo hospital de Lamego e cujo prazo de elaboração terminou no final do mês de Maio. O futuro Hospital poderá vir a ser inaugurado lá para os finais de 2010, com um investimento previsto de 35 milhões de euros e será construído de raiz.
Recorde-se que este é o segundo concurso público para a construção do novo hospital de Lamego, depois de o primeiro ter sido anulado pelo actual ministro.
A definição das características da estrutura poderá, no entanto, não agradar a todos. Despida de grandes serviços, a unidade nascerá "virada para a cirurgia em ambulatório e a convalescença". Ou seja, atirando as grandes cirurgias e, sobretudo, o internamento para outro hospital, ou seja para o Centro Hospital de Vila Real-Peso da Régua, no qual Lamego será integrado.
O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, em face da divulgação pelo Ministério da Saúde do novo programa funcional para o Hospital, que irá chamar-se Centro Hospitalar de Trás Os Montes e Alto Douro, dando-lhe a equivalência de Hospital de Proximidade de Lamego, levou o autarca lamecense a convocar, os vereadores do seu executivo, os presidentes de Junta de Freguesia do concelho, os médicos do actual Hospital, bem como a comunicação social para uma sessão de esclarecimento no salão Nobre da Câmara, onde foram explicados vários aspectos sobre as novas valências contidas no programa funcional.
Em declarações à RDS Lamego 94Fm, o edil
de Lamego considera que apesar do programa funcional, agora aprovado pelo Ministro da Saúde, não satisfazer totalmente e poder vir a colher melhoramentos, o importante para Lamego é que exista a decisão politica de se fazer o novo Hospital.
A opção para o futuro hospital de Lamego é "o primeiro do país, à excepção das futuras parcerias público-privadas, a ser pensado levando em conta o envelhecimento da população e as novas tecnologias aplicadas à medicina, considerado como de ultima geração”, como referiu ainda Francisco Lopes à nossa reportagem
Pelas inovações que o novo programa funcional contém Francisco Lopes considera que o novo Hospital de Lamego poderá ser uma experiência piloto no país em termos hospitalares
Quanto ao assunto da maternidade do actual Hospital de Lamego, Francisco Lopes esclareceu que a lista de obstretas disponíveis para trabalhar na Maternidade de Lamego, ao contrário do que chegou a ser veiculado por alguma imprensa, foi entregue efectivamente ao Ministério da Saúde através dos canais adequados:
Sobre a hipótese da eventual saída de alguns médicos do actual Hospital, por possivelmente não acreditarem que o novo venha a ser construído, Francisco Lopes pede ao pessaol de saúde do Hospital de Lamego reflexão sobre o futuro.
Francisco Lopes revelou ainda que enquanto o novo Hospital não estiver em funcionamento o actual vai ser objecto de obras de melhoramento no valor de 2 milhões de Euros.
O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, acredita na construção do novo Hospital e transmitiu uma palavra de esperança a todos os lamecenses.

Recordamos que a área útil do novo Hospital é superior a 9.000 m2
Com uma Área de construção superior a 15.000 m2
E o investimento total é de 37 milhões de Euros

E já agora fique também a conhecer em pormenor o Programa funcional do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, a que foi dada a equivalência de Hospital de Proximidade de Lamego
O HPL será dimensionado para prestar os seguintes serviços: (a) urgência básica; (b) consultas externas diferenciadas; (c) meios complementares de diagnóstico e terapêutica; (d) cirurgia de ambulatório geral; (e) unidade de dia e de serviço domiciliário e (f) cuidados continuados de convalescença.
Serviço de urgência básico: funcionará 24 horas por dia, 365 dias por ano. 60.000 consultas/ano previstas.
Consultas externas: para além das especialidades disponíveis no hospital actual – Medicina, Cardiologia, Pediatria, Cirurgia Geral, Anestesiologia, Obstetrícia /Ginecologia, Oftalmologia, ORL e Ortopedia – serão ainda prestadas consultas de Neurologia, Nefrologia, Urologia, Pneumologia e Estomatologia. O serviço funcionará cinco dias por semana (250 dias/ano) das 8-20horas, prevendo-se cerca de 65.000.
Meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT): será composto pelos serviços de Imagiologia, Laboratório de Patologia Clínica, Medicina Física e Reabilitação ( capacidade para 200 tratamentos/dia e 4000 consultas/ano).
Cirurgia de ambulatório geral: equipada com um bloco de três salas (mais uma do que no hospital actual), funcionando cinco dias por semana (250 dias/ano), servindo toda a área do Centro Hospitalar Vila Real/Peso da Régua.
Unidade de dia e serviço domiciliário: A unidade de dia terá uma capacidade para atender, em ambulatório, até 6.000 doentes/ano, prestando quer cuidados pós-operatórios quer cuidados gerais e funcionando cinco dias por semana (250 dias/ano). O serviço domiciliário deverá funcionar 365 dias por ano prestando cuidados a doentes com alta.
Cuidados continuados de convalescença: capacidade para 30 camas.
Farmácia Hospitalar de Venda ao Público
Saúde Ocupacional

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